Lamentando ter havido “conclusões muito precipitadas” por parte de alguns partidos depois da audição desta tarde do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, o presidente do Grupo Parlamentar do PS asseverou que as “três conclusões que já conhecíamos não foram, em momento algum, desmentidas”.“Confirma-se que foi o protocolo do Governo, acionado pela chefe do gabinete [do ministro das Infraestruturas, João Galamba], que fez com que o serviço de informações agisse; confirma-se que não foi por nenhuma intervenção de nenhum membro do Governo – ministro ou secretário de Estado – que o serviço de informações agiu; confirma-se que o primeiro-ministro, como hoje foi bem patente durante a audição, foi informado pelo ministro das Infraestruturas bastante tarde depois dos factos”, vincou.Eurico Brilhante Dias acrescentou que ficou igualmente confirmado “que houve um telefonema entre o ministro das Infraestruturas e o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, mas que desse telefonema nada relevou para a intervenção dos serviços de informação”.Por estes motivos, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista “não percebe como é que a oposição quer continuar a alimentar esta novela, este folhetim em vez de se centrar nas questões essenciais aos portugueses”, comentou o líder parlamentar do PS.

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