Reiterando a aposta nas áreas da habitação, saúde e apoio às famílias, o atual presidente da Câmara de Lisboa e candidato a novo mandato apontou algumas das principais diferenças entre a candidatura ‘Mais Lisboa’ (PS/Livre) e a coligação da direita que concorre à autarquia.“A primeira grande diferença está numa palavra fundamental.

Chama-se compromisso com a cidade. Se alguma coisa ficou clara, ao longo destas semanas e destes meses, é que a direita verdadeiramente não ambiciona um futuro para a cidade de Lisboa”, afirmou Medina, acrescentando que “o que a direita ambiciona nestas eleições é procurar a segunda volta do jogo que perdeu na disputa do poder ao nível legislativo”.O candidato socialista não tem dúvidas de que “verdadeiramente, o que a direita procura nestas eleições não é um projeto para servir Lisboa e para servir os lisboetas, procuram uma alavanca para conquistar o poder”.“E vão mais longe, dizendo que o papel de um presidente de Câmara […] é de oposição ao líder do Governo central”, disse o autarca e candidato socialista, perante as centenas de apoiantes que marcaram presença na Aula Magna.A segunda diferença identificada por Fernando Medina, prende-se com a habitação, onde a direita considera que a “habitação é um bem que se adquire no mercado”, enquanto o PS defende que a habitação é “um direito fundamental”.Nesta matéria, o autarca e candidato socialista criticou também a esquerda por defender exclusivamente o modelo público do programa de renda acessível. “A minha prioridade é construir e reabilitar casas a preços que as pessoas possam pagar e chegar o mais rapidamente a quem precisa”, afirmou.Também na área da saúde existem diferenças claras entre a candidatura ‘Mais Lisboa’ e a direita, tendo Fernando Medina refirmado “que a nossa aposta, os nossos recursos, são para continuar a reforçar o Serviço Nacional de Saúde”.“Nós não faremos a publicidade enganosa que é oferecer duas consultas por ano”, que poderá servir outros interesses, mas que não responde às verdadeiras necessidades da população, garantindo que a Câmara Municipal de Lisboa irá reforçar a aposta na área da saúde e “dotar a cidade de Lisboa de uma rede de cuidados primários, que sirva todos”.O dirigente socialista saudou, então, a ministra da Saúde, Marta Temido, que participou no comício, classificando-a como a “guardiã deste combate à pandemia” de Covid-19, o que mereceu um forte aplauso das centenas de apoiantes presentes.Além de Marta Temido, estiverem também presentes na Aula Magna o líder do partido Livre, Rui Tavares, e o presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, Duarte Cordeiro, entre muitas outras figuras destacadas, autarcas, candidatos e apoiantes da candidatura.

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