Cláudia André, deputada do PSD eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, considera que o fenómeno de eutrofização do Rio Ponsul, pela invasão da planta Azolla, “tomou proporções devastadoras”.

Desde abril que o grupo parlamentar do PSD tem alertado o ministro do Ambiente e da Ação Climática para um problema que “está fora de controlo pela falta de ação na fase inicial”.Numa pergunta que deu entrada na Assembleia da República, a parlamentar lembra que “o crescimento exacerbado” da planta invasora “provoca a morte das espécies que se encontram sob o manto desenvolvido pelo processo de eutrofização das águas, colocando em causa o equilíbrio ecológico do rio bem como o seu aproveitamento económico”.Se em abril de 2020 a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) informava que tinham sido recolhidas amostras de Azolla para “verificação do seu estado evolutivo” e ponderar uma “necessária intervenção para remoção mecânica da planta aquática”, em maio, o ministro do Ambiente e da Ação Climática confirmava ao grupo parlamentar do PSD que seriam realizadas ações para resolver o problema. Três meses depois, e de acordo com imagens recolhidas este mês de agosto, para a parlamentar, eleita por Castelo Branco, “o Rio Ponsul encontra-se num estado de eutrofização que deveria preocupar as entidades responsáveis”.1 – Tendo o MAAC conhecimento do fenómeno de eutrofização que está a ocorrer no Rio Ponsul, que medidas tomou ou diligenciou para que fossem tomadas para eliminar a planta invasora Azolla até à data?2 – Em que data foi realizada a “intervenção para remoção mecânica destas plantas aquáticas” no Rio Ponsul, conforme comunicação da APA em 28 de abril de 2020?3 – Considerando as proporções devastadoras do fenómeno, que medidas estão a ser tomadas pelo Sr. Ministro e pelo seu ministério a fim de restabelecer a qualidade ambiental das margens e do caudal do Rio Ponsul?

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